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Petróleo terá receita menor que a prevista para 2015

A expectativa de queda de receitas do setor de óleo e gás continua a se deteriorar em Estados com forte presença da Petrobras e de outras empresas do segmento.

No Rio de Janeiro, a Fazenda estadual estimava no início deste ano, uma queda de mais de 30% nas receitas de royalties e Participações Especiais do Estado em 2015, na ordem de R$ 6 bilhões, em relação a 2014 (R$ 8,7 bilhões).

Hoje, a projeção já é de um recuo de 62% em relação ao ano passado -a arrecadação no setor não deve passar dos R$ 5,4 bilhões.

O Rio, sede da Petrobras, concentra 80% das operações da companhia e a recente paralisação nas atividades da empresa afetou o Estado.

O recuo bem mais acentuado do que o que se esperava anteriormente, se deve, segundo o secretário estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, Julio Bueno, à crise no setor e à queda do preço do petróleo, que representa cerca de R$ 3 bilhões.

“O outro fator, mais profundo, é a retração da arrecadação pela falta de crescimento do Rio de Janeiro, que é de aproximadamente
R$ 8 bilhões. Então, a perda total da economia do Estado em 2015, por causa da crise do setor de óleo e gás e a queda nos preços do petróleo, está em torno de R$ 11 bilhões”, afirma Bueno.

“Houve um tombo brusco em 2014. Como a receita estava crescendo de forma sustentada nos últimos anos, o Estado estava programando receitas e despesas contando com uma continuidade no ritmo de crescimento da arrecadação. Bruscamente, o cenário mudou completamente.”

Na Bahia, onde o segmento representa 24% da arrecadação no Estado, o setor contribuiu no acumulado deste ano com R$ 3,62 bilhões, numa arrecadação total de R$ 15,8 bilhões -houve queda, em termos reais, de 2,78%.

Mesmo assim, o Estado investiu até setembro cerca de R$ 1,6 bilhão. “A secretaria tem intensificado o uso da tecnologia para ampliar a assertividade da fiscalização”, diz o secretário da pasta da Fazenda no Estado, Manoel Vitório.

Fábrica de soluções

A crise econômica brasileira deverá favorecer a empresa de tecnologia CA, que desensolve ferramentas que facilitam a criação de aplicativos para celulares e tablets.

A companhia projeta um faturamento 10% maior no ano fiscal de 2016 (iniciado em abril de 2015) no país, que é seu quarto mercado, atrás de Estados Unidos, França e Inglaterra -o Brasil ultrapassou a Alemanha em 2014.

“Quando os negócios estão ruins, é preciso aumentar as receitas, cortar custos e fazer com que o produto chegue a mais clientes. Isso pode ser feito com tecnologia”, afirma o CEO para a América Latina, Laércio Albuquerque.

“Em tempos difíceis, surgem inovações e modos de consumir mais fáceis e baratos”, acrescenta o vice-presidente Jacob Lamm. A empresa tem todos os grandes bancos entre seus clientes e agora foca em outros segmentos, como o varejo, que tem no e-commerce um modelo de expansão mais barato.

“O Brasil é um grande mercado. Ainda há muito para ser digitalizado em áreas como a bancária e a pública”, diz o CEO global, Mike Gregoire.

No bolso O custo para tratar um câncer de próstata no país é de R$ 12.501,55, diz a Orizon, que estudou 1.738 pessoas que tiveram a doença.

Censo Em 2015, o Brasil chegou a 14 milhões de pessoas com diabetes -6,7% da população, diz a Anahp (entidade dos hospitais privados).

Fonte: Uol

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