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Commodities recuam com as preocupações sobre economia mundial

eOs mercados das commodities operaram nesta semana influenciadas pelas preocupações relativas à demanda e ao crescimento da economia global.

PETRÓLEO: o Brent registrou o valor mais baixo em quatro anos, mas se recuperou nesta sexta-feira. Na quinta-feira, o barril de Brent chegou aos 82,60 dólares, menor preço negociado desde o dia 23 de novembro de 2010. O “light sweet crude” caiu para 79,78 dólares o barril, rompendo a barreira simbólica dos 80 dólares, o que não acontecia desde junho de 2012.

Nesta sexta-feira, o petróleo mostrou recuperação. Em Nova York, fechou com uma pequena alta, após sofrer quedas desde meados de junho, em um mercado que se acalmou com os bons indicadores nos Estados Unidos.

O barril de “light sweet crude” (WTI) para entrega em novembro avançou 5 centavos para 82,75 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em dezembro fechou em 86,16 dólares no Intercontinental Exchange (ICE) de Londres

A ampla oferta de petróleo é causada pela produção de xisto nos EUA e ao retorno da Líbia ao mercado. A esse panorama, somam-se as preocupações relativas a uma contração da demanda, gerada por um fraco crescimento econômico. Além disso, importantes produtores, como a Arábia Saudita, têm reduzido seus preços a fim de aumentar sua participação no mercado.

Ouro segue em alta
METAIS PRECIOSOS: o ouro bateu o recorde de cinco semanas, negociado a 1.249,84 dólares a onça, graças a uma demanda por ativos seguros, considerando os dados decepcionantes da economia global.

Os investidores consideram o ouro um ativo seguro em tempos de crise.

Nesta sexta-feira, no London Bullion Market, o preço do ouro subiu para 1.234,25 dólares a onça. Na sexta-feira passado, o metal valia 1.219 dólares. A prata subiu de 17,26 dólares para 17,36 dólares.

No London Platinum and Palladium Market, a platina subiu para 1.259 dólares a onça e o paládio caiu para 753 dólares.

METAIS INDUSTRIAIS: a maior parte dos metais industriais sofreu recuo nesta semana, com as preocupações relativas à fraca demanda em uma economia global que cresce pouco.

Nesta sexta-feira, no London Metal Exchange, o cobre para entrega em três meses recuou de 6.631,50 dólares a tonelada para 6.615 dólares. O alumínio para entrega em três meses subiu para 1.962 dólares a tonelada. O chumbo com entrega no mesmo prazo caiu para 2.030 dólares a tonelada; o estanho, para 19.426 dólares a tonelada; o níquel para 15.648 dólares a tonelada e o zinco para 2.245,75 a tonelada.

CAFÉ: o mercado do café registrou queda, com a realização de lucros dos negociadores.

Nesta sexta-feira, no ICE Futures US, o Arabica para entrega em dezembro caiu para  213,20 US centavos de dólar o quilo. Na semana passada, o quilo valia 220,80 centavos de dólar.

No LIFFE, o Robusta para novembro caiu para 2.152 a tonelada. Na semana passada, o Robusta fechou a 2.186 dólares.

AÇÚCAR: o mercado do açúcar sofreu um leve recuo em relação à semana anterior.

Nesta sexta-feira, no LIFFE, o preço da tonelada de açúcar refinado para entrega em dezembro foi negociado a 426,40 dólares comparado aos 425,10 dólares da semana anterior.

No ICE Futures US, o preço do açúcar sem refino para março caiu para 16,59 centavos de dólar.

Fonte: diário de Pernambuco.

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