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Queda do petróleo e Lava Jato terão impacto no pré-sal, diz presidente da PPSA

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Os desdobramentos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e a queda do preço do barril do petróleo no cenário internacional causarão, no mínimo, uma redução do ritmo da produção prevista para o pré-sal, afirmou nesta quinta-feira o presidente da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), Oswaldo Pedrosa, em evento no Rio de Janeiro.

O executivo destacou que os principais fornecedores da indústria de petróleo estão em bloqueio cautelar da Petrobras, em função da Lava Jato. Com isso, obras de plataformas e sondas de perfuração podem ser atrasadas.

“Essa situação de queda drástica do preço do petróleo combinado com essa situação da indústria podem ter impacto no pleno desenvolvimento do pré-sal brasileiro, no mínimo pode ser que o ritmo não aconteça como antes previsto”, afirmou Pedrosa, durante palestra na FGV.

Questionado por jornalistas após a palestra, Pedrosa afirmou que o atual cenário da indústria no país “terá que ser resolvida” e que não vai impactar planos de longo prazo.

PREVISÕES PARA O PRÉ-SAL

Pedrosa declarou que a produção de novas áreas no pré-sal deve atingir pico de 4 milhões de barris de petróleo por dia e 140 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia até o fim de 2030.

A previsão, feita baseada em informações atuais, inclui apenas as áreas de Libra, da cessão onerosa e de seus excedentes, na Bacia de Santos, além de outros dez contratos de unitização que estão com negociações em andamento, explicou o executivo.

Nesse momento de pico, o governo deverá receber 700 mil barris de petróleo por dia desses contratos de partilha.

Fonte: Reuters

 

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